domingo, 29 de setembro de 2013

Deixem as gordas em paz: um texto maravilhoso sobre a ditadura da beleza.


""Você emagreceu!" é automaticamente interpretado como elogio. "Você engordou" é algo que ninguém aceita bem.Você emagreceu!  Você está leve, está linda, está fina. Elegante. Está fazendo exercícios? Está comendo melhor? Parabéns!
Você engordou! Nossa, o que aconteceu? Relaxou? Está com problemas? É ansiedade? Já fez exames? Come muito doce?
Bom, preciso dizer que magreza não é sinal de saúde? Preciso dizer que 95% dos pacientes com anorexia são mulheres? Preciso dizer que a anorexia é inclusive tratada como epidemia em alguns países, tendo a doença alto índice de mortalidade (1 a cada 5 pacientes)?
Muitas mulheres convivem com essa neurose diariamente. Muitas mesmo. Quantas amigas suas vivem de dieta? Quantas amigas suas morrem de culpa por comer um pedacinho de bolo? Quantas mulheres entram em depressão por causa de seus corpos depois da gravidez? Quantas delas correm para a academia querendo entrar "em forma" o mais rápido possível? Quantas tomam remédio pra emagrecer? Quantas morrem de vergonha de seus corpos na praia? Quantas conseguem ficar de boa ao vestir um biquini sem ter se esforçado pra estar "em forma"? E quantas das que eram gordas e emagreceram agora tiram onda das que continuam gordas? É claro que você pode ir pra academia. É claro que você pode malhar, pode inclusive ser musculosíssima, pois o corpo é seu. O que nós queremos é apenas que todos os corpos sejam aceitos. Todos os corpos. Os malhados. Os naturalmente magérrimos. E os gordos. Sim, as gordas querem ser aceitas e felizes. E amadas e bonitas e tratadas como pessoas normais, não como "aquela gorda", estando isso à frente de tudo mais que ela for.A quem argumenta que as magras também sofrem: sim, todas as mulheres que estão fora do padrão de beleza sofrem. E as que não estão também. Nunca está bom. Você nunca vai ser boa o suficiente. Você vai pra sempre ter que pensar nisso. Mulher não pode engordar. Não pode ser muito magra. E não pode envelhecer. É ridículo ouvir que "homem gosta de ter onde pegar", como se agradar os homens fosse o objetivo final da vida de cada mulher. Todas sofrem. As muito magras, as negras, as gordas. Não estamos jogando supertrunfo da opressão.Mas há obviamente uma pressão maior sobre as gordas. Se for negra e gorda, então, muito pior.  Vamos falar GORDAS, não "gordinhas", "fofinhas" ou "gordelícia", porque GORDA não é xingamento. Uma pessoa gorda não é pior do que uma pessoa magra. Nem mais preguiçosa, nem mais relapsa, e nem tem menos "força de vontade". Força de vontade PRA QUE, minha gente? Pra se enquadrar em um padrão excludente? As gordas que emagrecem são parabenizadas. Glorificadas. "Parabéns pela sua incrível força de vontade!" Ninguém pensa na triste possibilidade de essa força de vontade talvez estar vindo de uma terrível angústia por causa da pressão social. É claro que a pressão nem sempre vem de fora pra dentro. Você pode perfeitamente não se sentir bem em seu corpo e querer mudar; como eu já disse, o corpo é seu. Mas saiba que isso é algo pessoal e que é lamentável que isso vire uma cruzada chamando todas as pessoas que são gordas para também entrarem "em forma". Isso não deveria estar no centro das nossas vidas. Nós não estamos aqui para enfeitar o mundo. Somos mulheres, não adornos.Veja bem, eu não estou usando um tom acusatório. Eu inclusive sinto isso na minha pele, sempre senti. A vida inteira eu convivi com essa paranoia. Tomei um milhão de remédios para emagrecer. Vivia querendo ser magra. E eu nem era gorda! Porém me entendia gorda. Obesa. Horrível. Eu precisava emagrecer. Chorava quando engordava um pouquinho. Vivia pensando nisso, carregava a neurose como uma bigorna pendurada no pescoço. A pressão era terrível. Eu achava que tinha que ser perfeita. Achei que estava perfeita depois de uma crise em que fiquei dias sem comer. Eu estava horrível,  estava um caco, mas estava esquálida e me achando linda, com muita gente ao meu redor aprovando o absurdo. Eu sei como é. Eu sei o que a gente passa. Não é fácil se livrar disso. Volta e meia ainda tenho umas crises que podem até atrapalhar a minha vida sexual. Ninguém está livre e a culpa não é de quem sucumbe; é muito difícil conviver diariamente com todas as pressões de um mundo que vê os gordos - mais especificamente as gordas - como pessoas piores. 
Não tem roupa pra gorda no Brasil. Não tem mercado pra gorda no Brasil. Pessoas gordas sofrem preconceito em entrevista de emprego (li que precisam fazer cerca de quarenta entrevistas a mais do que uma pessoa magra). Não tem gorda na televisão, a não ser quando é no papel d'A Gorda. Pessoas gordas sofrem preconceito no sistema de saúde. Pessoas gordas sofrem preconceito no transporte público. Pessoas gordas não são doentes. Pessoas gordas são apenas gordas.(Já sei que vai ter um monte de gente dizendo que GORDURA NÃO É SAUDÁVEL AS PESSOAS MORREM DE OBESIDADE AS PESSOAS GORDAS GORDAS GORDAS MORREM GORDAS MORREM. A vocês apenas digo: busquem conhecimento, pois não é bem assim. Tem muito gordo com a saúde nos trinques.)Exaltar a beleza das gordas não é dizer que as magras não estão mais autorizadas a serem belas. Não é tentar estabelecer um novo padrão, uma ditadura da celulite, e sim aceitar uma democratização da beleza. É não olhar feio quando a gorda quiser comer um xis-tudo, porque o corpo é dela, consequentemente, a saúde também. Não use o argumento da saúde para cagar regra no corpo alheio. Dificilmente fazem isso com as magras. Dificilmente condenam meninas evidentemente doentes, pelo contrário, elas têm a magreza elogiada e exaltada e são encorajadas a continuarem com a loucura de não comer, de vomitar, de perder, perder, perder. Não é uma preocupação com a saúde. É pura e simples cagação de regra.Anorexia é a primeira causa de morte entre pessoas do sexo feminino entre 14-25 anos. E é esse padrão que causa isso. Mulheres morrem porque querem ser magras. Mulheres morrem porque não querem ser chamadas de gordas.Gorda não é xingamento. Deixem as gordas em paz. Deixem as gordas de biquíni. Deixem as gordas mostrarem a barriga, deixem as gordas usarem o tamanho de saia que quiserem. Deixem as gordas terem namorados sem pensar "nossa, esse aí podia conseguir coisa melhor". Gorda não é "coisa". Gorda é gente.Apenas deixem as gordas em paz."
-  Clara Averbuck, publicado originalmente no blog da Carta Capital
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sábado, 21 de setembro de 2013

Dicas de maquiagens saindo das passarelas para o seu dia a dia.

Quem me conhece sabe que não sou a pessoa mais ligada em moda, mas sou vaidosa e adoro conferir tendências e tudo o que vem rolando por aí vez ou outra. Andei bisbilhotando o site da Vogue e salvei três tipos de maquiagem das passarelas vindas diretamente das maiores semanas de moda do mundo e que poderão ser adaptadas para nossas vidas simples e cotidianas.
A primeira maquiagem é vinda do desfile da Fendi na qual você poderá adaptar facilmente para o seu dia a dia. É tudo bem básico e dá para em todo o canto, seja faculdade, trabalho ou passeio. Aposte em lábios no tom pêssego, deixe o rosto com uma base bem natural, olhos naturais e cílios com rímel leve.
A Gucci apostou em bochechas levemente contornadas e marcadas junto de belos olhos em sombra cor bronze ou ouro. Eu acho que essa maquiagem ficaria ideal em mulheres de pele morena ou negra. 
Como sou meio bipolar em termos de maquiagem, pois um dia gosto de usar algo bem básico no dia a dia e em outros dias estou procurando algo diferente para usar, pensei se vocês também poderiam ser assim e trouxe essa make lindíssima do desfile de Marc Jacobs que com certeza dá para adaptar.
Ao longo da linha dos cílios inferiores foi aplicado delineador azul meio verde ou verde meio azul e cílios bem destacados. Adorei!


[Ao encerrar, gostaria de dizer que longe de mim criar uma postagem para ditar regras do que deve ou não ser usado por alguém. Esse post tem como objetivo apenas trazer algumas tendências do que está sendo usado lá fora e, com isso, servir de inspiração no nosso dia a dia. ]
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Os livros do semestre #1

(Antes de mais nada, gostaria de lembrar a todos vocês que o Bar da Chica pretende migrar de página para perfil próprio. Com muito sacrifício, consegui fazer o Facebook permitir isso. Quem quiser me adicionar lá, por favor clique aqui.)
É um pouco tarde para iniciar esse post, né ? Aliás, um pouco. Entretanto, nem isso me impedirá de escrever sobre o assunto. Na verdade, iniciei essa postagem com o objetivo de divulgar alguns livros que ando estudando na faculdade. Assim, se tiver alguém aí interessado na área ou cursando Direito vai junto comigo acompanhando as leituras e prestando atenção nas dicas. O que pra mim será muito bacana abrir um espaço para falar sobre isso.
O primeiro livro da lista é o Introdução ao Estudo do Direito, de Paulo Nader. Bem, vocês sabem que comecei nesse semestre a cursar a faculdade de Direito, então a disciplina da vez é IED. Como ainda não recebi o material da Universidade para estudar direitinho, fui imediatamente à biblioteca em busca de algo que pudesse cobrir essa falta de material didático. Eis que surge esse livro novinho e azulzão. Confesso que trouxe para casa por ter me interessado pela capa: durinha, bonita e atraente. Passei minha primeira longa noite com ele ontem (20) e posso dizer que é um livro muito bacana. Não tive muitas duvidas sobre o conteúdo abordado, tampouco fiquei por fora das explicações. De fato, ele não usa uma linguagem tão simples assim, já abordando termos mais cultos. E sinceramente ? Adorei!  
Agora, a tristeza é que o prazo da biblioteca é somente de uma semana e vamos ver se consigo estudar tudo direitinho, né ? Caso não dê, vou recorrer as renovações!
(Esse exemplar da foto eu encontrei de 60,00 sendo vendido aqui.)

Nas próximas semanas, venho trazer outros livros bacanas para vocês verem, ok ?!
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Expectativas sobre Direito

Mal estou acreditando que já estamos próximo ao fim de julho e quase iniciando o segundo semestre de 2013. Com isso, retomarei as atividades estudantis, porém com uma grande novidade. Há uns dois meses atrás larguei literalmente as Ciências Sociais. Resolvi que ali, apesar de ser uma curso super bacana, não era exatamente o meu lugar. No mais, sempre fui a famosa Universitária Tiririca. Nem sabia o que estava fazendo ali, porém depois contaria a vocês após a formatura.
Foi então que abriram as portas da minha gaiolinha e eu voei feito um pardal assustado que está pousando devagar em um novo ramo profissional. E me pergunte o que eu farei da vida agora ? Vou ser adevogada! Com "e" no meio pra ficar maneiro!
Muitas pessoas tem me perguntado o porque de escolher o curso de Direito e eu não sei exatamente uma resposta. Quando comecei Ciências Sociais, eu estava bem diferente do que sou hoje. Tinha planos, projetos, sonhos. Todos no papel para serem realizados e uma vida idealizada. Já imaginava como seria o meu TCC, minhas disciplinas, os debates e toda aquela história que se imagina em um curso desse de humanas. Daí "puem puem puem pueeeem"...
Não escolhi Direito por status, por uma possível boa remuneração ou por paixão. Desculpa aí pra você, estudante de Direito apaixonado e convicto desde o Ensino Médio de sua escolha, mas escolhi por intuição feminina. E nem ligo se todos que estão lendo este blog está me xingando mentalmente. Minha intuição vale mais que muito amor por aí.
E sim, não tenho a MENOR expectativa sobre a faculdade. Não me imagino linda usando aqueles terninhos de adevogada, nem fazendo mil e um amigos ou debatendo da forma mais linda sobre algum assunto interessante durante as aulas ou palestras. Eu só desejo ter paciência para as leituras enormes e sabedoria para saber lidar com toda e qualquer situação.
O primeiro teste de vida com expectativa foi feito há um tempo atrás e não funcionou. Vamos ver o que acontece com a vida sem expectativa.
A expectativa da não expectativa.
Desculpa.


Sobre a escritora:
             Alyne Araújo tem 19 anos, é universitária, ama cachorrinhos, odeia ser indecisa e achava que o mundo era pequeno e cabia na palma da mão, mas percebeu que nada é tão fácil como parece e nada sente tanto como nada. Viajou.
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sobre o fim do Saravá Online


Dia 26 de junho, comuniquei aos leitores do Saravá Online através de nossa FanPage do Facebook, o fim do meu blog sobre Umbanda. Peço, antes de tudo, perdão aos que se chatearam com o ocorrido e também agradeço pelo carinho de muitos que nos acompanharam durante esses 11 meses de blog.
Escrevo através de meu blog pessoal esse breve comunicado informando a todos o que ocorreu.
Bem, fundei o blog exatamente no fim de julho do ano passado - não lembro exatamente a data - com intuito de divulgar a Umbanda especialmente para aqueles que não possuem muita informação e, inclusive, possuem até uma imagem um tanto distorcida sobre o que é Umbanda.
Com o tempo, percebi que o público atingido não foi somente esse. Alguns Umbandistas já experientes liam, compartilhavam e comentavam as coisas do blog. E fiquei bastante feliz com os resultados dele. A nossa página não era algo extraordinário. Lembro que encerramos com 2481 curtidas. Para o Saravá que não possuía grandes investimentos de layout, divulgações e afins, foi um resultado bastante feliz.
Sempre fiz porque gostava, porque sentia prazer em editar cada imagem, em escrever cada post, em ler cada e-mail dos leitores...
Mas indo ao que interessa: os motivos do fim. Sendo bem direta ao ponto: eu enjoei. E eu sou assim, quando enjoou de uma coisa, bye bye. Cansei de ficar justamente fazendo as coisas que gostava de fazer: editar imagem, interagir com vocês e escrever as postagens do blog.
No mais, ando totalmente sem cabeça, criatividade e imaginação. Visto que nas últimas semanas mal postei, mais compartilhei imagens antigas do que editei novas. Também a questão do público que não sabe interpretar textos, brincadeiras ou aceitar qualquer informação diferente, fundamento diferente e também assuntos diferentes...
Ainda tem o motivo principal que trata-se de minha vida pessoal, profissional, espiritual e tal al al. As coisas mudaram demais, aconteceram bastante coisas e eu fui, aos poucos, perdendo meu interesse por esse mundo espiritualidade na internet e vivenciando cada vez mais a espiritualidade no dia a dia, na vida real. E é isso que importa. Não é mais meu interesse ter aquela rotina de publicações e tal.
Adorei as pessoas que conheci por conta da página, tipo o Alessandro Brandão - adorohhh 2bjs. Entre outras pessoas que sempre me mandavam mensagens carinhosas e tal. E os amigos que sempre deram força como a madrinha Sarah, GGK, Gus, etc.
O Saravá não morreu pra sempre, ele está em coma. E tendo suas experiências de quase morte no Twitter.  (só desativei, cê jura que eu ia apagar aquele tanto de post né?). Então, se quiserem, me sigam por lá e tal e venham bater um papo comigo, dar Rt nos pontos e tudo mais.
Sobre uma possível volta, no momento não penso nisso nem um pouco. Juro. Tô sendo horrível, mas é. Porém nada é impossível para uma filha doida de Oyá... Enfim...
Beijos. Obrigada. De nada.

FUI VOCÊS NÃO MERECEM FALAR COMIGO E NEM COM MEU ANJO!!!!!!!!1 /xuxa





Sobre a escritora:
             Alyne Araújo tem 19 anos, é universitária, ama cachorrinhos, odeia ser indecisa,  macumbeiríssima - ou melhor pra você é Umbandista. Filha do grande caçador Oxossi e da rainha dos ventos, Iansã. Filha da Jurema, da Sete Saias, do Zé Pilintra e ama o seu axé, sua casa e seus guias acima de tudo.
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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Os melhores cartazes

Durante as últimas semanas, muitos brasileiros resolveram sair de seus perfis nas redes sociais e levantar a bunda do sofá para ir as ruas em procura de melhorias para a sociedade. Tudo começou com a historinha de um aumento de vinte centavos na passagem dos transportes públicos em SP. Diante tanta violência e repressão por parte da polícia e tantos problemas enfrentados por nós, esses centavos foram apenas um pretexto para pessoas irem as ruas protestarem por um país mais justo.
Depois disso, nossas redes sociais ficaram lotadas de tags como #OGiganteAcordou e #MudaBrasil - com S porque ChangeBrazil pra se passar de gringa é uó, amiga.
A criatividade de nossos queridos brasileiros é algo incomum. Mesmo na desgraça, mesmo no spray de pimenta, nós arrumamos um jeitinho de dar uma > alegrada < no movimento. Alguns, inclusive, já postei na nossa página do Bar da Chica, mas sempre vale a pena conferir de novo, né ?! Pois vem...
(via tumblr piano antigo)
Os punheteiros largando a bronha um minutinho pra utilizar suas devidas esposas, vulgo mãos, para outros fins...
Como se homossexualidade precisasse de tratamento. Ah vá!
Todos nós queremos, né ? Mas tá difícil...  
DILMA FAZ UM BOLSA ORAL PRA NÓS, MULHÉ
(as duas foram retiradas do Não é Gay Se.)
Eu também estou perdendo vocês dois e estou chorando muito. Xatiada.
Porque só 20 cm não faz estrago em ninguém, né Kid? 
Amei a edição da página Suricate Travesthy porque ativas só na rua, né keri. Beajs. 
(Retirada da página Suricate Travesthy)
PALMIRINHA FOFA, VOVOZONA, LINDA, TOTOSA. Porém, esse de nascer em 31 e ter visto duas guerras não bateu muito bem né ?

Ai, chega! Só esses aí tá bom. Tô com preguiça de procurar mais... Só digo uma coisa: brasileiros melhores pessoas. 
Depois faço uma seleção dos cartazes mais fodas e marcantes que andaram por aí nos instagrams, Faces, twitters e tumblrs da vida.

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#Playlist: Um amor puro

Mais um #Playlist sendo postado. A bola da vez desses últimos dias é Djavan. Tenho escutado freneticamente, pois ando em clima de total love and magic. 
Conheço essa música há tempos, mas não tinha reparado em sua beleza. Foi que, durante as madrugadas no Facebook, vejo que ela aparece sendo postada por um conhecido no Feed de notícias. Resolvi escutar e me apaixonei. 
Djavan é um cara maravilhoso, gostoso, tesudíssimo, no qual amo escutar suas músicas. Adoro ficar sem roupar, ligar o ventilador pra fingir que tá frio (porque no calor cearense só assim mesmo né?) enquanto ouço suas belíssimas canções. Muito amor por esse homem. 

LETRA:
O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer
E a tua história, eu não sei
Mas me diga só o que for bom
Um amor tão puro que ainda nem sabe
A força que tem
é teu e de mais ninguém
Te adoro em tudo, tudo, tudo
Quero mais que tudo, tudo, tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande história
Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul
Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro

BIO DJAVAN



Djavan Caetano Viana (Maceió27 de janeiro de 1949) é um cantorcompositorprodutor musical e violonista brasileiro. As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada. Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados UnidosEuropa eÁfrica. Entre seus sucessos musicais destacam-se, "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas", "Samurai", "Boa Noite" e "Acelerou". - Fonte: Wikipédia







Sobre a escritora:
             Alyne Araújo tem 19 anos, é universitária, ama cachorrinhos, odeia ser indecisa,  é uma verdadeira  eclética no sentido musical e curte de Caetano Veloso a  Reginaldo Rossi, de Alcione a Ultraje a Rigor ou de Magníficos a Djavan.   

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mulheres da História: Frida Kahlo

Ela não é do tipo de mulher que passa sem ser percebida na história do mundo, Dona Frida Kahlo, uma das mexicanas mais influentes de todos os tempos, marcada por uma vida de sofrimento, arte e superação. 
Como pensei nela para esse post ? 
Por acaso, meu pai chegou com um "perfume" na última gira de Exu (para quem não sabe, sou Umbandista e também tenho um blog sobre o assunto). Na embalagem desse perfume barato vendido em casas de produtos esotéricos, havia uma imagem, mais especificamente uma tela de uma mulher com o corpo partido ao meio e caindo lágrimas de seus olhos. Na mesma semana, havia visto essa obra na internet e na hora surgiu o boom! para falar sobre ela aqui. Confesso que a primeira vez que vi me choquei um pouco pela "dor" expressada. 
Devido a esse acaso, eu que pouco sabia sobre sua história e arte, decidi pesquisar um pouco sobre sua vida e obra, assim como, postar aqui como meio de compartilhar esse conhecimento.

Biografia:

"Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi uma das personagens mais marcantes da história do México. Patriota declarada, comunista e revolucionária Frida Kahlo, como ficou conhecida, teve uma vida de superações e sofrimentos que refletidos em sua obra a tornaram uma das maiores pintoras do século.
Nascida em 6 de julho de 1907 em Coyoacan, México, filha do famoso fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderon y Gonzales, mestiça, Frida sempre foi apaixonada pela cultura de seu país e adorava tudo que remetesse às tradições mexicanas. Fato que ela sempre fazia questão de demonstrar em sua maneira de se vestir e em seu trabalho ao incluir elementos da cultura popular.
Em seu diário, publicado em 1995 e traduzido para diversas línguas, e em sua autobiografia publicada em 1953, Frida deixou registradas suas dores e sobretudo suas frustrações pela infidelidade do marido, por quem era extremamente apaixonada, e pela impossibilidade de ter filhos. Toda sua obra, constituída majoritariamente por auto-retratos reflete essa condição.
Sua primeira tragédia acontece quando ela tinha seis anos e uma poliomelite a deixou de cama por vários dias. Como seqüela, Frida fica com um dos pés atrofiado e uma perna mais fina que a outra. Mas o fato trágico que mudaria sua vida para sempre aconteceu quando ela tinha dezoito anos.
Frida na época estudava medicina na primeira turma feminina da escola Preparatória Nacional. Então, no dia 17 de setembro de 1925, na volta para casa, ela e seu noivo Alejandro Goméz Arias, sofreram um grave acidente de ônibus que a deixou a beira da morte. Transpassada por uma barra de ferro pelo abdômen e sofrendo múltiplas fraturas, inclusive na coluna vertebral Frida levou vários meses para se recuperar. Ao todo foram necessárias 35 cirurgias e mesmo depois da recuperação ela teria complicações por causa do acidente pelo resto de sua vida chegando a relatar : “E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo.”
Foi durante o período em que esteve se recuperando que surgiu a pintora. Sua mãe colocou um espelho sobre sua cama e um cavalete adaptado para que ela pudesse pintar deitada e Frida fez seu primeiro auto-retrato dedicado a Alejandro que a havia abandonado: “Auto-retrato com vestido de Terciopelo”. Sobre sua obstinação em pintar auto-retratos, 55 ao todo, que representam um terço de toda sua obra ela justificava dizendo: “Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.
Dois anos depois do acidente Frida leva três de seus quadros a Diego Rivera, um famoso pintor da época que ela conhecera quando freqüentava a Escola Preparatória Nacional em 1922, para que os analisasse. Esse encontro resultou no amor de ambos e na revelação de uma grande artista.
Em 21 de agosto de 1929 eles se casam, Frida então com 22 anos e Rivera com 43, dando início a um relacionamento dos mais extravagantes da história da arte. Em 1930 Frida engravida e sofre seu primeiro aborto ficando muito abalada pela impossibilidade de levar adiante uma gravidez devido a seu estado de saúde delicado. Sobre essa dor ela confessou: “Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas que teriam preenchido minha vida pavorosa”.
No mesmo ano, já tendo recuperado sua mobilidade, porém com limitações e tendo que usar freqüentemente um colete de gesso, Frida acompanha Diego em suas viagens aos EUA revelando seu talento para o resto do mundo e encantando a todos com seu jeito irreverente e único.
Em 1932 ela sofre seu segundo aborto sendo hospitalizada em Detroit (EUA), e sua mãe morre de câncer no dia 15 de setembro do mesmo ano. Em 1934 o casal está de volta ao México, mas Frida sofre novo aborto e tem os dedos do pé direito amputados. O relacionamento com Rivera piora e ele começa a traí-la com sua irmã mais nova Cristina. No ano seguinte Frida e Rivera se separam e Frida conhece o escultor Isamu Noguchi com tem um caso, mas logo ela e Rivera se reconciliam e voltam a morar juntos no México.
Em 1936 novas cirurgias no pé além de persistentes dores de coluna, um problema de úlcera, anorexia e ansiedade. Apesar de tudo, em 1937, Frida conhece Leon Trotski que se refugia em sua casa em Coyoacan junto com a esposa Natalia Sedova. Trotski foi seu mais famoso caso de amor.
Em 1938, Fria Kahlo conhece André Breton, escritor, poeta e famoso teórico do surrealismo, que se encanta por sua obra e lhe apresenta Julian Levy, colecionador e dono de uma galeria em Nova York, responsável por organizar a primeira exposição individual de Frida, realizada em 1939.
A exposição foi sucesso absoluto e ela logo estava realizando exposições em Paris onde conheceu grandes artistas como Pablo Picasso, Kandinsky, Marcel Duchamp, Paul Eluard e Max Ernst. Frida foi a primeira pintora mexicana a ter um de seus quadros expostos no Museu do Louvre, mas foi apenas em 1953, um ano antes de sua morte, que ela consegue realizar uma exposição de suas obras na Cidade do México.
Ainda em 1939 Frida e Diego se separam novamente, desta vez oficialmente, mas voltam a se casar em 8 de dezembro do ano seguinte.
Em 1941 morre Guillermo Kahlo e ela e Diego mudam-se para a “Casa Azul”, hoje um museu em sua homenagem. Em 1942 ela começa a escrever seu famoso diário onde escreve sobre todas as suas dores e pensamentos em um emaranhado de textos propositadamente sobrepostos, cheio de ilustrações e cores.
De 1942 a 1950 Frida é eleita membro do Seminário de Cultura do México, passa a dar aulas na escola de arte “La Esmeralda”, mas sua saúde cada vez pior a obriga a lecionar em casa. Com o quadro “Moisés”, Frida ganha o Prêmio Nacional de Pintura concedido pelo Ministério da Cultura do México. Nesse período ela também é obrigada a fazer mais de seis cirurgias e usar um colete de ferro que quase a impede de respirar permanecendo longos períodos no hospital e tendo de usar uma cadeira de rodas.
Em agosto de 1953 ela tem sua perna amputada na altura do joelho devido a uma gangrena. Sobre mais esse duro golpe Frida escreve em seu diário:
”Amputaram-me a perna há 6 meses, deram-me séculos de tortura e há momentos em que quase perco a razão. Continuo a querer me matar. O Diego é que me impede de o fazer, pois a minha vaidade faz-me pensar que sentiria a minha falta. Ele disse-me isso e eu acreditei. Mas nunca sofri tanto em toda a minha vida. Vou esperar mais um pouco…”.

No mesmo diário ela também desenhara uma coluna cercada por espinhos com a legenda: “Pés, para que os quero se tenho asas para voar.” Revelando a ambiguidade de seus sentimentos com relação a todo seu sofrimento.
A idéia da morte parecia algo tranqüilizador para Frida que tivera uma vida tão conturbada e freqüentemente ela se refere a isso em seu diário e em sua autobiografia, porém mais do que nunca ela tenta se agarrar a vida, pois como ela dizia: “…a tragédia é o mais ridículo que há…” e “…nada vale mais do que a risada…” .
Mas sua condição delicada não a impediu de participar, mesmo em uma cadeira de rodas de uma manifestação contra a intervenção norte-americana na Guatemala em 1954.
Na noite de 13 de julho daquele mesmo ano Frida Kahlo é encontrada morte em seu leito. A versão oficial divulgou que ela teve morte por embolia pulmonar, mas suas últimas palavras em seu diário foram: “Espero a partida com alegria…e espero nunca mais voltar…Frida.”." - Texto publicado originalmente no site InfoEscola 

É sempre útil para quem quer conhecer as obras de Frida, postar sobre sua biografia. Já que seus quadros, muitas vezes, remetem a sua história de vida e seus dramas. Suas obras são como o espelho refletindo toda sua jornada.

Algumas de suas obras:

Sem Esperança
A Corsa Ferida 
O auto-retrato Colar com Espinhos 
Frida por Frida
Diego em minha mente

Bem, postei aqui os meus prediletos. Desculpem se não estou escrevendo dignamente a homenageada desse post, mas passei quase a noite inteira acordada esperando resultados...que, pelo visto, ainda não sairam. 
Quem quiser ler um pouco mais sobre ela, recomendo essa matéria publicada no site da Bravo. Clica aqui.

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

(RE)Organização: Precisamos

Reorganização mais que desorganizada visto que tuas palavras soam como canções do Caetano Veloso para mim. Desorganizada é a magia na qual tu me envolve e teu amor confuso. A mim não cabe a alcunha de desorganizada, pois sei o que quero e sempre soube. 
Precisamos de explicações. Precisamos contar um ao outro o que aconteceu. Precisamos aproximar nossos corpos e sentir o que está em nossos sonhos. 
Sim, eu preciso te encontrar de alguma maneira. Num sonho, na esquina, numa rua qualquer... Preciso contar a você como foram os maus tempos e como os bons ventos ficaram impregnados em minha roupa. 
Precisamos vencer nossa luta interna e enfrentar o silêncio. Precisamos, acima de tudo, meu amor, de um motivo muito forte para continuar, dinheiro pra viver e coragem para sair da zona de conforto. Meu pequeno garoto.
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terça-feira, 28 de maio de 2013

Love Shoes!

Se tem uma coisa que a maioria das pessoas adoram para compor seus looks é caprichar nos sapatos. Daí eu tava olhando o tumblr do Gus Frekuen e encontrei a imagem de um INCRÍVEL. Ele serviu de inspiração para começar essa postagem. Vamos agora babar pelos sapatinhos sonhos de consumo.
 












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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Estilo: Moda de Academia

Bem amigos da rede grobo, estamos aqui com mais uma postagem para vocês curtirem. Se você está decidida a perder uns quilinhos ou, assim como eu, se livrar das perninhas de sabiá feat exercitar para obter saúde, vem comigo nas dicas para academia que eu vou tentar dar hoje.
Depois de tanto enrolar, decidi que segunda-feira não fugirei mais das academias. O tênis tá limpo, as roupas estão prontinhas e eu vejo que só falta uma coisinha para dar o start: a coragem! Como estou bem decidida, esse start será dado segunda-feira com certeza (não foi dado essa semana por motivos >femininos<). Pensando em mim e em vocês leitores, resolvi mostrar algumas coisas que vou aprendendo durante meus treinos, assim como se eu obtiver alguma evolução, mostrar como eu estou agora, a rotina de treinos, alimentação saudável, entre outros assuntos. Não possuo, necessariamente, uma pessoa para servir de inspiração. Nada de pensar em ficar como aquela panicat ou atriz. Quero ir caminhando devagar e ver no que vai dar e acontecer.
Começando as dicas de academia, algo que penso ser fundamental (sou fresca): o look. Para você ficar linda na academia não precisa, necessariamente, passar a imagem de periguete certo ? Certíssimo! Ou seja, se liga nos looks que vou mostrar para vocês se inspirarem e continuarem ricas e phynas até quando estiverem suando e treinando pesado. Vamos lá ?
A Legging:
Uma coisa essencial no look para academia é o conforto! Já que para malhar tem toda aquela questão da movimentação sem precisar se preocupar com o tecido marcando ou cofrinho de fora para não atrapalhar.
Se tem uma peça que considero chave e acho elegante, é a legging. Sou do tipo que não é muito fã de estampas exageradas, aquelas flores enormes ou oncinhas e tigresas, muito menos com buraquinhos pra mostrar a pele, nem nada. Legging bonita pra mim é aquela simples, confortável, que não seja muito fina para não marcar a calcinha e cor única ou no máximo duas cores, bem discreta. Aqui exemplos de looks lindos de academia com essa peça, tanto na forma mais curtinha como no modelo comprido.
01. Eu simplesmente adoro os looks que a Gi usa para ir à academia. Esse da imagem acima é bem discreto e com uma combinação de cores que acho ótima: preto e cinza. 02. Um pouco mais despojado, a calça brilhosa dá um toque bacana no look. 03. Para quem já está em forma, vale a pena aderir a barriga de fora, lógico que sensualizando com equilíbrio como a Juju mostra na imagem. 04. Ashley Tisdale foi se exercitar usando uma calça legging preta comprida ideal para quem esta acima do peso e uma blusa de manga caída com um top por baixo e com uma combinação de cores ótimas, misturando o preto com o branco e o cinza.
O Short:
Outra peça que sou super adepta quando vou praticar exercícios é o shortinho. Especialmente porque moro no Ceará, uma terra muito quente e usar legging sempre não dá né ? Um truque para as mais cheinhas é usar a peça debaixo mais escura o que ajudará a não destacar tanto o quadril, assim como um short que seja dois dedos acima do joelho.
O frouxinho, na minha opinião, fica mais bonitinho em quem tem as pernas mais definidas e grossas, é ideal para uma boa caminhada. Os mais justos é legal deixar para a musculação. Sei que esse cinto de oncinha rosa do 3 ficou meio cafona, mas eu adoro esse tamanho de short para treinar.
Calça Bailarina:
Uma coisa comum em sites com imagens de celebridades, é ver uma famosa passeando no calçadão de Copacabana ou indo para a academia com a calça bailarina. Ela é mais folgada que a legging, super confortável e democrática. Todas podem usar. 
Coisas bregas na academia: 
O que não falta na academia são esses tipos de looks que você olha e sente vontade de perguntar porque Deus não injetou a semente do bom gosto nesse ser humano... Isso não! Esse meião, principalmente, parece que virou um acessório inseparável da cafonice. Meu povo, melhore...
Então, meninas. Espero que tenham gostado das dicas de moda fitness que eu trouxe. Bye.
P.S.: Para quem não viu ainda, nessa barra ao lado, lá embaixo tem a caixinha para vocês fazerem perguntas pra mim no ASK. Quem tiver alguma curiosidade, pode ir perguntar lá. (ninguém rs) Bye.


Sobre a escritora:
             Alyne Araújo tem 19 anos, é universitária, ama cachorrinhos, odeia ser indecisa, pode não ser uma expert em moda, porém tem um mínimo bom senso, adora conversar sobre roupas e acessórios e tem mania de fazer blogs e esquecer de atualizar. 
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